terça-feira, 5 de abril de 2016

RPG na Escola

Bom dia, gente. Já vou começar aqui deixando o link do "RPG na Escola", um dos inspiradores do meu TCC. É um trabalho fantástico, só de lembrar que tenho o livro em casa, meus olhos encharcam.

A proposta do professor Ricardo Amaral era tornar o ensino de disciplinas consideradas massantes, mais interessante e prático. Física, Química, Biologia, matérias com tanto conteúdo e/ou tantas fórmulas, quase sempre pensamos "quando vou usar isso?". Assim, o livro "RPG na Escola: Aventuras Pedagógicas" foi criado, para servir ao professor como um guia de uma nova metodologia de ensino. Para alunos muito novinhos pode ser mais complicado, mas dependendo do ritmo da turma, o RPG pode ser aplicado como complemento educacional à partir do Ensino Fundamental (do 1º ao 9º ano), tranquilamente chegando ao Ensino Médio. Tudo depende da maneira que o RPG é passado, o tema, as regras, o material e a narração da história.
Normalmente o jogo pede certos materiais, como manuais de jogo, fichas de personagens e dados. Porém, como é um jogo narrativo, onde sua mais importante ferramenta é a imaginação, o RPG pode ser jogado apenas com a fala. O Mestre dá a situação e o jogador descreve a ação/reação de seu personagem. De tempos em tempos, eu e meu irmão fazemos isso. Ele mestra, apenas ditando a situação, o cenário, a época e eu descrevo qual minha ação. Para ficar mais emocionante, usamos dados (de 6 lados) para sabermos se a minha ação ocorreu com êxito ou não.
Nostalgia descreve essa ficha em minha vida. <3






































Apesar de ser mais simples o jogo apenas narrativo, a construção de uma ficha de personagem também é interessante, pois é quando podemos nos recriar de forma fictícia e guardar informações para consultas no decorrer do jogo. Sem falar que é uma boa lembrancinha de suas aventuras, ainda tenho umas fichas guardadas. <3
Outra modalidade que pode ser transferida ao ambiente escolar, é o LARP ou Swordplay. Imaginemos uma aula comum de Educação Física: futsal, vólei, basquete, pique-pega, queimado, bate-manteiga, brincadeiras e jogos que muitos já conhecem. Agora adicionemos uma atividade que, além de esportiva, pode incluir Educação Artística, História e Geografia, como também manter estratégia, competitividade e trabalho em equipe.
O Swordplay (como também é chamada a Esgrima) se refere ao "jogo de espadas". Parecido com o LARP, mas sem o caráter teatral muito evidente e um pouco mais competitivo, o Swordplay trata-se de uma luta com armas artesanais específicas, feitas geralmente com canos de PVC, espumas e fitas adesivas diversas. A arma mais comum é a espada, o que não limita as possibilidades, podendo ser confeccionad@s: escudo; arco e flecha; lança; machado; martelo; adagas/facas; massa; balestra, entre outras. As lutas tem regras, como em qualquer outro jogo/esporte, para que ninguém se machuque e o resultado seja justo. Pode ser praticado em; 1 contra 1; dupla contra dupla; ou até com grupos maiores (os clãs) ao mesmo tempo.

Vários clãs reunidos num campo aberto, aguardando o momento para lutarem
Luta entre duplas, caracterizadas com as cores de seus clãs e com as devidas armas

Exemplos de armas utilizadas no LARP e Swordplay
Creio que até aqui deu para entender o básico sobre o RPG. Não pretendo deixar o post muito detalhado, pois quero disponibilizar aqui todo meu TCC, significando que esse assunto deixa muito pano pra manga. Espero que tenham gostado do post, tanto quem já conhece o RPG, quanto quem nunca ouviu falar. Deixem suas experiências, opiniões e dúvidas (estou enferrujada no jogo, mas farei o possível para resolver) nos comentários.
Obrigada e até breve.
Beijos vitoriosos :**